SUPERDOSAGEM
Devem ser empregadas medidas
gerais de suporte, associadas a lavagem gástrica imediata. Soluções
intravenosas devem ser dadas com cuidado e as vias aéreas mantidas
adequadamente. Deve-se instituir monitorização eletrocardiográfica e observação
cuidadosa quanto ao desenvolvimento de animais; se necessário devem ser dadas
drogas antiarrítmicas apropriadas. Deve-se considerar a possibilidade do
paciente ter tomado outros fármacos além da cardidopa + levodopa. Até o momento
não foi relatado a experiência com diálise; portanto, seu valor na superdosagem
é desconhecido. A pirodoxina não tem efeito na reversão das ações da cardidopa
+ levodopa. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.
CARACTÉRISTICAS FARMACOLÓGICAS
O medicamento é uma combinação de
carbidopa, um aminoácido inibidor de descarboxiale, e a levodopa, um precursor
metabólico da dopamina, para o tratamento da doença e da síndrome de Parkinson.
A levodopa alivia os sintomas da doença de Parkinson através da descarboxilação
para dopamina no cérebro. A cardidopa, que não cruza abarreira hemoliquória,
inibe a descarboxilação extracerebral da levodopa, liberando mais levodopa,
liberando mais levodopa para transporte ao cérebro e subsequente conversão em
dopamina.
O medicamento melhora a
terapêutica global, em comparação com a levodopa, além de propiciar níveis
plasmáticos eficazes de levodopa, que se prolongam por muito tempo em doses
aproximadamente 80% inferiores às exigidas com o fármaco isolado.
Enquanto o cloridato de
pirodoxina (vitamina B6) acelera o metabolismo periférico da levodopa em
dopamina, a cardidopa evita essa atividade.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Um grande estudo multicêntrico
avaliou 618 pacientes com Doença de Parkinson que nunca fizeram uso de
levodopa. Eles receberam tratamento com cardidopa + levodopa e foram
acompanhados durante 5 anos. Os pacientes apresentaram grande melhora nas
atividades de vida diária, demonstradas pelas escalas Unified Parkinson Disease
Rating Scale (UPDRS) e Nottingham Healt Profile (NPH). O efeito colateral mais
comum foi náusea, 20% dos pacientes, e houve pequena incidência de flutuações
motoras e dicinesia.
Um estudo duplo-cego comparado
com os efeitos de Cardidopa e Levodopa combinados em um único comprimido com
levodopa isoladamente foi realizado em 50 pacientes com doença de Parkinson.
Após 6 meses, houve uma melhora estatisticamente significativa na pontuação
total, rigidez e tremor nos pacientes randomizados para carbidopa / levodopa.
Além disso 40% dos pacientes tratados com a cardidopa / levodopa mostraram uma
melhora clinica evidente (com redução maior que 50% na sua pontuação total),
mais expressiva do que a obtida com levodopa. Náuseas, vômitos, anorexia
estiveram presentes em 56% dos pacientes com levodopa, mas em apenas 27% com
cardidopa /levodopa.
Avaliação após o acompanhamento
por 7 anos de 127 pacientes parkinsonianos fazendo uso de levodopa isoladamente
ou em associação com cardidopa mostrou que 60-65% deles continuaram a
apresentar melhora após este período, embora em menor intensidade do que
durante o primeiro e o segundo ano de terapia. Os autores concluem que, apesar
da diminuição da eficácia da terapia com o tempo, o tratamento com levodopa
isolada ou combinado com cardidopa contribui de forma significativa na melhoria
da qualidade de vida dos pacientes com Parkinson.
Fonte de pesquisa:
http://www.medicanet.com.br/bula/1168/cardidopa_e_levodopa.htm
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