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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Superdosagem, Características Farmacológicas, Resultado e Eficácia

SUPERDOSAGEM

Devem ser empregadas medidas gerais de suporte, associadas a lavagem gástrica imediata. Soluções intravenosas devem ser dadas com cuidado e as vias aéreas mantidas adequadamente. Deve-se instituir monitorização eletrocardiográfica e observação cuidadosa quanto ao desenvolvimento de animais; se necessário devem ser dadas drogas antiarrítmicas apropriadas. Deve-se considerar a possibilidade do paciente ter tomado outros fármacos além da cardidopa + levodopa. Até o momento não foi relatado a experiência com diálise; portanto, seu valor na superdosagem é desconhecido. A pirodoxina não tem efeito na reversão das ações da cardidopa + levodopa. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.




CARACTÉRISTICAS FARMACOLÓGICAS

O medicamento é uma combinação de carbidopa, um aminoácido inibidor de descarboxiale, e a levodopa, um precursor metabólico da dopamina, para o tratamento da doença e da síndrome de Parkinson. A levodopa alivia os sintomas da doença de Parkinson através da descarboxilação para dopamina no cérebro. A cardidopa, que não cruza abarreira hemoliquória, inibe a descarboxilação extracerebral da levodopa, liberando mais levodopa, liberando mais levodopa para transporte ao cérebro e subsequente conversão em dopamina.                                
O medicamento melhora a terapêutica global, em comparação com a levodopa, além de propiciar níveis plasmáticos eficazes de levodopa, que se prolongam por muito tempo em doses aproximadamente 80% inferiores às exigidas com o fármaco isolado.
Enquanto o cloridato de pirodoxina (vitamina B6) acelera o metabolismo periférico da levodopa em dopamina, a cardidopa evita essa atividade.


RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um grande estudo multicêntrico avaliou 618 pacientes com Doença de Parkinson que nunca fizeram uso de levodopa. Eles receberam tratamento com cardidopa + levodopa e foram acompanhados durante 5 anos. Os pacientes apresentaram grande melhora nas atividades de vida diária, demonstradas pelas escalas Unified Parkinson Disease Rating Scale (UPDRS) e Nottingham Healt Profile (NPH). O efeito colateral mais comum foi náusea, 20% dos pacientes, e houve pequena incidência de flutuações motoras e dicinesia.
Um estudo duplo-cego comparado com os efeitos de Cardidopa e Levodopa combinados em um único comprimido com levodopa isoladamente foi realizado em 50 pacientes com doença de Parkinson. Após 6 meses, houve uma melhora estatisticamente significativa na pontuação total, rigidez e tremor nos pacientes randomizados para carbidopa / levodopa. Além disso 40% dos pacientes tratados com a cardidopa / levodopa mostraram uma melhora clinica evidente (com redução maior que 50% na sua pontuação total), mais expressiva do que a obtida com levodopa. Náuseas, vômitos, anorexia estiveram presentes em 56% dos pacientes com levodopa, mas em apenas 27% com cardidopa /levodopa.
Avaliação após o acompanhamento por 7 anos de 127 pacientes parkinsonianos fazendo uso de levodopa isoladamente ou em associação com cardidopa mostrou que 60-65% deles continuaram a apresentar melhora após este período, embora em menor intensidade do que durante o primeiro e o segundo ano de terapia. Os autores concluem que, apesar da diminuição da eficácia da terapia com o tempo, o tratamento com levodopa isolada ou combinado com cardidopa contribui de forma significativa na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com Parkinson.

Fonte de pesquisa: http://www.medicanet.com.br/bula/1168/cardidopa_e_levodopa.htm

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