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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Como tratar a doença de Parkinson?



No tratamento da doença Parkinson existem três estratégias de tratamento que são: medidas não-farmacológicas, medidas farmacológicas e tratamento cirúrgico. O paciente precisa ser informado da natureza de sua doença, sua causa e a relação com o tratamento a ser instituído.
As medidas não-farmacológicas estão relacionadas a uma série de hábitos saudáveis e medidas de valor especial por minimizar algumas complicações da doença é importante saber que estas medidas não iram atenuar a gravidade da doença porém mantém o indivíduo melhor preparado para enfrentar as alterações orgânicas e psicológicas decorrentes da consunção e insuficiência motora típicas desta enfermidade
É importante que o paciente tenha um suporte psicológico e médico. A maioria dos pacientes com doença Parkinson desenvolvem depressão, que será tratada com anti-depressivos (preferencialmente os tricíclicos) ou terapia de apoio. É interessante também procurar grupos de apoio, o aconselhamento financeiro principalmente quando a doença acomete o responsável pelo orçamento familiar , no caso o responsável pela família.
Sabe-se que a DP não se restringe apenas a transtornos da motricidade; alterações psíquicas decorrentes tanto da dificuldade em se iniciar movimento, quanto das mudanças neuroquímicas induzidas por deficiência de dopamina ou pela ação dos medicamentos utilizados e pela nova visão que o paciente tem do meio, são responsáveis pela grande prevalência de depressão reativa entre estes indivíduos. Com isso não devemos delegar todas as tarefas de suporte, inclusive psicológico, a outros profissionais e esquecer o papel fundamental do médico. Uma sólida relação entre um profissional seguro, confiante e empático, que demonstre estar efetivamente preocupado com o paciente e aqueles que o cercam; animando, esclarecendo e reconfortando durante as consultas, tem uma eficácia tão ou mais poderosa que as drogas antidepressivas. Por um outro lado, exercícios não impedem a progressão da doença, mas mantém um estado de funcionamento muscular e osteo-articular conveniente.
Na doença avançada, as proteínas ingeridas geram na luz intestinal aminoácidos que competem com a absorção da levodopa. Esta competição leva a uma absorção errática da l-dopa e níveis séricos inconstantes, o que contribui para o agravo das flutuações motoras. Neste estágio, dieta hipoproteica está indicada. Este programa alimentar na verdade não diminui o aporte proteico, mas o concentra nas refeições após as 18:00 horas. Assim, a dieta com baixo teor de proteínas ao longo do dia não interfere na absorção de levodopa, e o equilíbrio nutricional pode ser reestabelecido à noite.
Alternativas farmacológicas disponíveis, pode-se afirmar que o arsenal medicamentoso antiparkinsoniano da atualidade, limita-se as seguintes opções:

1. selegilina;2. amantadina;3. anticolinérgicos;4. levodopa; 5. agonistas dopaminérgicos.

O fármaco levodopa  continua sendo a principal forma de tratamento da doença de Parkinson idiopática. Seu emprego associa-se a menor morbi-mortalidade, e virtualmente todos os pacientes beneficiar-se-ão de seu uso. Por quase trinta anos, tem sido administrada a milhões de pacientes com DP. No princípio era empregada pura, e altas doses enterais eram necessárias para que uma ínfima parcela atingisse o SNC. Além disso, a rápida conversão periférica de l-dopa em dopamina pela dopa-descarboxilase, resultava em desagradáveis efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e hipotensão ortostática. Porém, com o passar dos anos, descobriram-se substâncias antagônicas de dopa-descarboxilase, permitindo que doses menores fossem utilizadas e maior eficácia terapêutica obtida. Inibidores de dopa-descarboxilase estão em voga desde há cerca de 30 anos, sendo mister reconhecer o papel histórico que tiveram na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com DP. Dois deles estão disponíveis em produtos comerciais associados à levodopa e são oferecidos mundialmente: carbidopa (Sinemet®) e benzerazida (Prolopa®).
Porém, a vulnerabilidade da levodopa fica patente quando se contempla os graves sintomas neuro-psiquiátricos associados com seu uso prolongado.



Tratamento cirúrgico
A abordagem cirúrgica da doença de Parkinson tem quase um século. Portanto, muito antes da introduçao de medicação dopaminérgica, cirurgias já eram execultadas para tratar tremor, rigidez,e bradicinesia, com graus variáveis de sucesso. O tratamento é dividido em três categorias :
Técnicas lesionais ; pode proporcionar uma redução em 80%da intensidade do tremor inclui complicações como disartria, disfagia, abulia, distúrbios da fala
Estimulação cerebral profunda(ECP) ; além de ser um método seguro , a estimulação cerebral profunda possui a vantagem de poder ser regulada ou mesmo suspensa, ao contrario das técnicas lesionais . Da mesma forma , não impede que o paciente possa futuramente obter proveito de novas abordagens. É um eletrodo implantado no núcleo sbtalâmico ou no globo pálido interno  sustentado por uma bateria que dura de 3 a 5 anos , ao atenuar as discinesia a estimulação subtalâmica permite o aumento da levodopa e melhora os sintomas parkinsonianos.

Transplante; Uma alternativa recente muito mais atraente e que vem obtendo resultado gratificantes é o alotransplante de células medulares adrenais ou mesocefálicas de fetos, sendo o ultimo o local mais pesquisado.


Fonte: http//www.doencadeperkinson.com.br/resumodp.htm

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