Total de visualizações de página

terça-feira, 7 de junho de 2016

Conheça mais sobre a doença

       








A doença de Parkinson (DP) ou Mal de Parkinson, é uma doença degenerativa, crônica e progressiva , que acomete em geral pessoas idosas.Ela ocorre pela perda de neurônios do SNC em uma região conhecida como substância negra ou (nigra) e o depósito de a-sinucleína que irá se agregar em áreas específicas do tronco cerebral, da medula espinal e de regiões corticais.Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina (DA), cuja a diminuição nessa área provoca sintomas principalmente motores.


 Historia da doença 

No ano de 1817, um médico inglês James Parkinson membro do Colégio Real de Cirurgiões, publicou sua principal obra: Um ensaio sobre a paralisia agitante , no qual descreveu os principais sintomas de uma doença que futuramente viria a ser chamado pelo seu nome. 
Charcot igualmente, desempenhou um papel decisivo na descrição da doença , descrevendo a rigidez, a micrografia e a disartria, e discordando de Parkinson quanto a presença de paralisia. Foi também o responsável  pela a introdução da primeira droga eficaz.
Com relação aos fatos históricos relacionados com o seu tratamento, sabe-se que das varias tentativas do passado, drogas anticolinérgicas derivadas da beladona, introduzidas por Charcot no final do século passado,foram as primeiras que tiveram alguma eficacia reconhecida. Contudo, apenas no final dos anos 50 observou-se um progresso real, travez de estudo feio na Suécia onde ofereceu levodopa para ratos intoxicados por reserpina que desenvolveram parkinsonismo, observou-se uma melhora expressiva da motricidade desses ratos. 
A descoberta da levodopa foi o prenuncio da revolução observada na década seguinte pois foi levantada varias ipóteses de muitos outros pesquisadores sobre essa substancia afim de descobrir um tratamento para doença. A introdução desta droga provocou um impacto marcante na vida dos seus sofredores e influenciando inclusive o prognostico até então sombrio. Seres humanos tremulos e rígidos sob a ação desta droga voltaram a usufruir de uma vida digna.




CAUSAS


   A DP  é apenas uma das formas embora a mais frequente de parkinsonismo, que se refere a um grupo de doenças que apresentam em comum, associados ou não a outras manifestações neurológicas. A DP é também chamada de parkinsonismo primário ou idiopático porque é uma doença para a qual nenhuma causa conhecida foi identificada por outro lado, diz-se que um parkinsonismo é secundário quando uma causa poe ser identificada ou quando esta associada a outras doenças degenerativas, cerca de 2/3 da população de todas as formas de parkinsonismo correspondem a forma primária 
  Os fatores que podem desencadear a síndrome parkinsoniana, são: 
  • Uso exagerado e contínuo de medicamentos 
      Ex:

  • Trauma craniano repetitivo
      Ex: 





  • Isquemia cerebral 


         Ex: 


    •  Frequentar ambientes tóxicos, indústria de manganês, derivados de petróleos e inseticidas            
       Ex:



                                           

    Sintomas do Mal de Patrkinson


    Sintomas da Doença




    A progressão dos sintomas é usualmente lenta mas a velocidade com que essa progressão se desenvolve é bastante variável em cada caso. Os primeiros sintomas da DP têm início de modo quase imperceptível e progridem lentamente o que faz com que o próprio paciente ou seus familiares não consigam identificar o início preciso das primeiras manifestações. O primeiro sinal pode ser uma sensação de cansaço ou mal estar no fim do dia. A caligrafia pode se tornar menos legível ou diminuir de tamanho, a fala pode se tornar mais monótona e menos articulada. O paciente freqüentemente torna-se deprimido sem motivo aparente. Podem ocorrer lapsos de memória, dificuldade de concentração e irritabilidade. Dores musculares são comuns, principalmente na região lombar.
    Muitas vezes,amigos ou familiares são os pimeiros a notar as primeiras mudanças: a expressão facial perde a espontaneidade, diminui a frequência que a pessoa pisca o olho,movimentos vagarosos, a pessoa permanece por mais tempo em determinada posição e parece um tanto rígida.
    À medida que a doença progride, aparecem outros sintomas. O tremor é geralmente o primeiro a ser notado, primeiramente nas mãos, mas pode se iniciar nos pés. Segurar um objeto ou ler o jornal podem se tornar atividades árduas. O tremor é mais intenso quando o membro encontra-se em repouso ou durante a marcha e desaparece quando em movimento.
    Os sintomas da doença de Parkinson variam de pessoa para pessoa. No início, os sintomas da doença de Parkinson podem afetar apenas um lado do corpo. Mais tarde, freqüentemente, ambos os lados são afetados.  A memória e o raciocínio são também geralmente afetados.
    O diagnóstico de DP persiste sendo feito essencialmente em bases clínicas. Tremor, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural de intensidades variáveis individualmente, são os sinais e sintomas clássicos.

    Os sintomas são:


    •  Tremor: a mão ou o braço treme. O tremor também pode afetar outras áreas, como a perna, o pé ou o queixo. Esse tremor pára durante o sono e diminui no movimento. Caracteristicamente ele inicia assimetricamente, acometendo a extremidade de um dos membros superiores à frequência de 4-5 ciclos por segundo.
    • Rigidez: acontece porque os músculos não recebem ordem para relaxar. Pode causar dores musculares e postura encurvada.
    •  Bradicinesia: movimentos lentos. Iniciar movimentos exige um esforço extra, causando problemas para levantar de cadeiras e de camas. O andar pode limitar-se a passos curtos e arrastados. Pessoas com esta doença às vezes sentem-se "congeladas", incapazes de mover-se. As expressões faciais e o balançar os braços enquanto caminha tornam-se mais vagarosos ou ausentes.
    •    Alteração no equilíbrio: a pessoa anda com a postura levemente curvada para frente, podendo causar cifose ou provocar quedas (para frente ou para trás).
    • Voz: a pessoa passa a falar baixo e de maneira monótona.
    • Escrita: a caligrafia torna-se tremida e pequena.
    • Artralgia: na maioria dos pacientes com DP desenvolve algum grau de rigidez muscular. Além disso,eles tendem a adquirir níveis de osteoporose. Nesses pacientes a melhor alternativa para minimizar os efeitos da osteoporose,é a melhoria do status motor através da terapia anti-parkinsoniana apropriada.
    • Sistema Digestivo e Urinário: Deglutição e mastigação podem estar comprometidas. Uma vez que os músculos utilizados na deglutição podem trabalhar de modo mais lento, pode haver acúmulo de saliva e alimento na boca fazendo o paciente engasgar ou derramar saliva pela boca. Além disso, alterações urinárias e constipação intestinal podem ocorrer pelo funcionamento inadequado do sistema nervoso autônomo. Alguns pacientes apresentam certa dificuldade para controlar o esfíncter da bexiga antes de uma micção iminente (urgência urinária) enquanto que outros têm dificuldade para iniciar a micção. A obstipação intestinal, ou prisão de ventre, ocorre porque os movimentos intestinais são mais lentos mas outros fatores tais como atividade física limitada e dieta inadequada também podem ser responsáveis.
    • Discinesia: Determinados movimentos involuntários automáticos, são gradualmente abolidos durante a evolução da DP. As pálpebras, por exemplo, ficam indolentes, piscando cada vez menos.
    • Braços que não balançam ao deambular (andar): resulta em uma marcha típica. No início da doença é comum que apenas um braço se movimente enquanto o outro fica imóvel. Posteriormente, ambos tornam-se imóveis.
    • Depressão e déficit cognitivo: A depressão é um sintoma bastante freqüente e pode ocorrer cedo na evolução da doença, mesmo antes dos primeiros sintomas serem notados. 


    OBS: O diagnóstico é baseado na sintomatologia do paciente.



    Fonte: http//www.doencadeperkinson.com.br/resumodp.htm

    segunda-feira, 6 de junho de 2016

    Como tratar a doença de Parkinson?



    No tratamento da doença Parkinson existem três estratégias de tratamento que são: medidas não-farmacológicas, medidas farmacológicas e tratamento cirúrgico. O paciente precisa ser informado da natureza de sua doença, sua causa e a relação com o tratamento a ser instituído.
    As medidas não-farmacológicas estão relacionadas a uma série de hábitos saudáveis e medidas de valor especial por minimizar algumas complicações da doença é importante saber que estas medidas não iram atenuar a gravidade da doença porém mantém o indivíduo melhor preparado para enfrentar as alterações orgânicas e psicológicas decorrentes da consunção e insuficiência motora típicas desta enfermidade
    É importante que o paciente tenha um suporte psicológico e médico. A maioria dos pacientes com doença Parkinson desenvolvem depressão, que será tratada com anti-depressivos (preferencialmente os tricíclicos) ou terapia de apoio. É interessante também procurar grupos de apoio, o aconselhamento financeiro principalmente quando a doença acomete o responsável pelo orçamento familiar , no caso o responsável pela família.
    Sabe-se que a DP não se restringe apenas a transtornos da motricidade; alterações psíquicas decorrentes tanto da dificuldade em se iniciar movimento, quanto das mudanças neuroquímicas induzidas por deficiência de dopamina ou pela ação dos medicamentos utilizados e pela nova visão que o paciente tem do meio, são responsáveis pela grande prevalência de depressão reativa entre estes indivíduos. Com isso não devemos delegar todas as tarefas de suporte, inclusive psicológico, a outros profissionais e esquecer o papel fundamental do médico. Uma sólida relação entre um profissional seguro, confiante e empático, que demonstre estar efetivamente preocupado com o paciente e aqueles que o cercam; animando, esclarecendo e reconfortando durante as consultas, tem uma eficácia tão ou mais poderosa que as drogas antidepressivas. Por um outro lado, exercícios não impedem a progressão da doença, mas mantém um estado de funcionamento muscular e osteo-articular conveniente.
    Na doença avançada, as proteínas ingeridas geram na luz intestinal aminoácidos que competem com a absorção da levodopa. Esta competição leva a uma absorção errática da l-dopa e níveis séricos inconstantes, o que contribui para o agravo das flutuações motoras. Neste estágio, dieta hipoproteica está indicada. Este programa alimentar na verdade não diminui o aporte proteico, mas o concentra nas refeições após as 18:00 horas. Assim, a dieta com baixo teor de proteínas ao longo do dia não interfere na absorção de levodopa, e o equilíbrio nutricional pode ser reestabelecido à noite.
    Alternativas farmacológicas disponíveis, pode-se afirmar que o arsenal medicamentoso antiparkinsoniano da atualidade, limita-se as seguintes opções:

    1. selegilina;2. amantadina;3. anticolinérgicos;4. levodopa; 5. agonistas dopaminérgicos.

    O fármaco levodopa  continua sendo a principal forma de tratamento da doença de Parkinson idiopática. Seu emprego associa-se a menor morbi-mortalidade, e virtualmente todos os pacientes beneficiar-se-ão de seu uso. Por quase trinta anos, tem sido administrada a milhões de pacientes com DP. No princípio era empregada pura, e altas doses enterais eram necessárias para que uma ínfima parcela atingisse o SNC. Além disso, a rápida conversão periférica de l-dopa em dopamina pela dopa-descarboxilase, resultava em desagradáveis efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e hipotensão ortostática. Porém, com o passar dos anos, descobriram-se substâncias antagônicas de dopa-descarboxilase, permitindo que doses menores fossem utilizadas e maior eficácia terapêutica obtida. Inibidores de dopa-descarboxilase estão em voga desde há cerca de 30 anos, sendo mister reconhecer o papel histórico que tiveram na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com DP. Dois deles estão disponíveis em produtos comerciais associados à levodopa e são oferecidos mundialmente: carbidopa (Sinemet®) e benzerazida (Prolopa®).
    Porém, a vulnerabilidade da levodopa fica patente quando se contempla os graves sintomas neuro-psiquiátricos associados com seu uso prolongado.



    Tratamento cirúrgico
    A abordagem cirúrgica da doença de Parkinson tem quase um século. Portanto, muito antes da introduçao de medicação dopaminérgica, cirurgias já eram execultadas para tratar tremor, rigidez,e bradicinesia, com graus variáveis de sucesso. O tratamento é dividido em três categorias :
    Técnicas lesionais ; pode proporcionar uma redução em 80%da intensidade do tremor inclui complicações como disartria, disfagia, abulia, distúrbios da fala
    Estimulação cerebral profunda(ECP) ; além de ser um método seguro , a estimulação cerebral profunda possui a vantagem de poder ser regulada ou mesmo suspensa, ao contrario das técnicas lesionais . Da mesma forma , não impede que o paciente possa futuramente obter proveito de novas abordagens. É um eletrodo implantado no núcleo sbtalâmico ou no globo pálido interno  sustentado por uma bateria que dura de 3 a 5 anos , ao atenuar as discinesia a estimulação subtalâmica permite o aumento da levodopa e melhora os sintomas parkinsonianos.

    Transplante; Uma alternativa recente muito mais atraente e que vem obtendo resultado gratificantes é o alotransplante de células medulares adrenais ou mesocefálicas de fetos, sendo o ultimo o local mais pesquisado.


    Fonte: http//www.doencadeperkinson.com.br/resumodp.htm

    Medicamento usado para tratar sintomas Parkinsonianos

    CARBIDOPA+LEVODOPA




















    É uma combinação de carbidopa, um inibidor de descarboxilase periférica e levodopa. A carbidopa diminui a descarboxilação extra cerebral da levodopa diminuindo assim a incidência de náuseas e aumentando a disponibilidade central da levodopa. A adição de carbidopa reduz em  cerca de 75% a quantidade de levodopa necessária. Cerca de 75mg a 100mg de carbidopa são necessárias para saturara descarboxilase periférica . Entretanto, alguns pacientes precisam de doses de ate 200mgde carbidopa por dia para reduzir ou eliminar a náusea. A meia vida da levodopa quando administrada com a carbidopa é de aproximadamente duas horas e meia (ou seja, este medicamento levara duas horas e meia para excretar do organismo metade da sua composição)
    A levodopa/carbidopa é habitualmente administrada meia hora antes ou uma hora ou mais depois das refeições para atingir uma absorção mais consistente. Apesar de a levodopa competir com outros aminoácidos neutros grandes pelo transporte através da barreira hematoencefalica, somente os pacientes com flutuação motora significativa de levodopa/PDI devem considerar uma dieta de baixas proteínas ou redistribuição de proteínas.

    INDICAÇOES
    É destinado ao tratamento da doença e da síndrome de Parkinson. É útil para aliviar muitos dos sintomas do parkinsonismo, particularmente a rigidez e bradicinesia (lentidão anormal dos movimentos). É frequentemente útil no controle do tremor , da disfagia , da sialorreia , e da instabilidade postural, associados com a doença e a sindrome de Parkinson.
     A resposta terapêutica à levodopa, administrada isoladamente, é irregular e os sintomas e sinais da doença não são uniformemente controlados, a substituição pela carbidopa+levodopa é em geral eficaz reduzindo as flutuações na resposta, reduzindo certas reações adversas produzidas pela levodopa isolada. É indicado também  para pacientes que estejam tomando preparações vitamínicas contendo cloridrato de piridoxina (vitamina B6).

    CONTRA INDICAÇÕES
    Não se deve usar simultaneamente inibidores da monoamioxidase-A e carbidopa+levodopa (exceto inibidores da MAO-B em doses baixas) esses inibidores devem ser interrompidos pelo menos duas semanas antes de se iniciar o tratamento com este medicamento.
    É contraindicado em pacientes com hipersensibilidade a carbidopa ou a levodopa ou a qualquer componente da formulação ou pacientes com glaucoma de ângulo estreito. Dada a possibilidade de levopa ativar melanoma maligno, este medicamento não deve ser utilizado em pacientes com lesões cutânea suspeitas e não diagnosticada com histórico de melanoma.
    É contraindicado para uso por gestantes e lactantes.

    ADVERTÊNCIAS
     A carbidopa+levodopa pode ser administrada a pacientes que já estejam recebendo levodopa isoladamente. A substituição do tratamento anterior por tratamento com associação deve ser feita em posologia que propicie aproximadamente 20% da posologia previa da levodopa . Não é recomendado o uso de carbidopa+levodopa para tratamento de reações extrapiramidais de origem medicamentosa. Deve-se administra esse medicamento com cautela em pacientes com graves afecções cardiovasculares ou pulmonares, doenças renais , hepáticas, endócrinas e com  asma brônquica.
    Foi relatado um complexo sintomático que lembra a síndrome neuroleptica maligna, incluindo rigidez muscular, aumento da temperatura corporal, alterações mentais e aumento da creatina-fosfoquinase serica, ligada a retirada abrupta de agentes antiparkinsonianos. Portanto os pacientes devem ser cuidadosamente observados quando se reduz abruptamente a posologia da corbidopa+levodopa especialmente se fizerem uso de neurolepticos.
    Pacientes com glaucoma de ângulo aberto podem ser tratados cautelosamente com carbidopa+levodopa, desde que a pressão intraocular esteja controlada e o paciente cuidadosamente monitorado quanto a alterações na pressão intraocular durante o tratamento. Como acontece com a levodopa a possibilidade de ocorrer hemorragia gastrintestinal em pacientes com histórico de ulcera péptica(lesão no estomago ou no intestino com destruição da mucosa provocando fortes dores).
    Uso pediátrico: não foi estabelecida a segurança da carbidopa+levodopa em pacientes com menos de 18 anos de idade.
    Gestantes: os efeitos da carbidopa+levodopa a gravidez e na lactação humana são desconhecidos, Portanto o uso deste produto durante a gravidez requer possíveis benefícios do medicamento sejam controlados com os riscos potenciais. A carbidopa+levodopa não deve ser administrada a nutrizes(pessoa que amamenta ou é responsável por nutrir alguém).
    Pacientes Idosos: podem requerer doses inferiores, já que há relatos que essa população tem maior possibilidade de experimentar reações adversas serias como hipotensão, síncope, e alterações comportamentais


    INTERAÇOES MEDICAMENTOSAS DE CARBIDOPA/LEVODOPA
    Anti-hipertensivos: pode ocorrer hipotensão postural sintomática quando a carbidopa+levodopa for administrada a pacientes sob tratamento com anti-hipertensivos, podendo ser necessário ajustar a posologia do anti-hipertensivo. Para pacientes com uso de inibidores da MAO , esses inibidores devem ser interrompidos pelo menos duas semanas antes de se iniciar o tratamento com carbidopa+levodopa.
    Antidepressivos: há raros relatos de reações adversas, incluindo hipertensão e discinesia, resultado do uso concomitante com antidepressivos tricíclicos.
    Antagonistas colinérgicos (ex: fenotiazidas, e butirofenonas): podem reduzir os efeitos de levodopa. Além disso, os efeitos benéficos da levodopa na doença de Parkinson foram revertidos pela fenitoina e papaverina , em alguns relatos. Os pacientes que usam estas drogas com carbidopa+levodopa devem ser cuidadosamente monitorados quanto à perda de resposta terapêutica.
    Interação medicamento-alimento: como a levodopa compete com certos aminoácidos, sua absorção pode ser prejudicada em alguns pacientes sob dieta rica em proteínas.

    REAÇOES ADVERSAS / EFEITOS COLATERAIS
    Os efeitos colaterais que geralmente ocorrem em pacientes sob tratamento com carbidopa+levodopa são devidos a atividade neurofarmacologica central da dopamina. Estas reaçoes podem ser diminuídas pela redução posológica. As outros movimentos adversas mais comuns são náuseas, discinesia, incluindo os movimentos coreiformes distônicos e involuntários, contrações musculares e blefarospasmo (tipo de contração involuntária das pálpebras e musculatura facial) podem ser tomados como sinais de alerta para se considerar a redução posológica
    Reações menos frequentes são: irregularidades cardíacas e ou palpitações, episodio de hipotensão ostática, episodio brade cinético (fenômeno” on-off ”), anorexia vomito, tontura e sonolência. Raramente ocorreram convulsões, no entanto, não foi estabelecida uma reação causal com o produto.
    Diminuição da hemoglobina e hematócrito, glicose sérica elevada, leucócitos, bactéria e sangue na urina tem sido reportados. Geralmente, níveis de nitrogênio ureico sanguíneo, creatinina e acido úrico as menores durante a administração da carbidopa+levodopa do que com levodopa. Teste de Coombs positivo tem sido reportado com ambos carbidopa+levodopa e levodopa isolada, mais anemia hemolítica é extremamente rara.
    Outras reações adversas reportadas com levodopa foram:
    Sistema nervoso: ataxia, aumento do tremor das mãos, contrações musculares
    Psiquiátricos: confusão, sonolência, insônia, alucinações, ilusões
    Gastrintestinais: boca seca, gosto amargo, sialorreia, disfagia, bruxismo
    Metabólicos: perca ou ganho de peso
    Tegumentários: rubor facial, sudorese aumentada, suor escuro, erupção cutânea
    Urogenitais: retenção urinaria, incontinência, urina escura, priapismo
    Vários: fraqueza, desmaio, fadiga, cefaleia, rouquidão, mal-estar

    POSOLOGIA
    Considerações Gerais
    A posologia deve ser titulada de acordo com as necessidades individuais, o que pode exigir ajuste tanto de cada dose, quanto frequência de administração. Tem-se observado resposta em um dia e as vezes após uma dose. Doses plenamente eficazes, são em geral, alcançadas dentro de 7 dias, em confronto com semanas ou meses exigidos pela levodopa isoladamente. Estudos mostram que a enzima periférica dopa-descarboxilase é saturada pela a carbidopa com doses entre 70 a 100 mg diariamente, pacientes recebendo menos do que essa quantidade de carbidopa estão mais sujeitos a experimentar náusea e vomito
    Inicial: ½ comprimido de carbidopa+levodopa uma ou duas vezes ao dia
    Ajuste: acrescente ½ comprimido de carbidopa+levodopa cada dia, ou em dias alternados ate ser atingida a dose ótima
    Manutenção: um comprimido 3 a 4 vezes por dia. Se necessário a posologia pode ser aumentada em ½ de 1 comprimido a cada dia, ou em dias alternados, ate o máximo de 8 comprimidos por dia 
    Em caso de transferência para a carbidopa+levodopa o paciente deve ser estritamente observado durante o período de ajuste posológico, especificamente movimentos inventários ocorrerão mais rapidamente em pacientes com carbidopa+levodopa do que em pacientes sob tratamento com a levodopa isolada, a ocorrência de movimentos involuntários requer redução posológica




    Fonte: http//www.medicinanet.com/bula/1168/carbidopa_e_levodopa.htm


    sábado, 4 de junho de 2016

    Parkinson: O ritmo de vida.


    Mecanismo de ação da levodopa ou L-Dopa e da Carbidopa

    O mecanismo de ação básico da levodopa está centrado na capacidade de Transformar esse fármaco em dopamina dentro do cérebro, no qual leva a correção da deficiência Dopamina (DA) característico da Doença. Apesar disso, mesmo após mais de 25 anos de uso bem-sucedido da levodopa na doença de Parkinson, não se sabe exatamente como ocorre essa transformação na região do cérebro chamada de nigroestriatal (área responsável pelo movimento do corpo). A hipótese mais aceita do mecanismo de ação central supõe que os neurônios nigroestriatais sobreviventes dos parkinsonianos (é possível que na época do início dos sintomas da DP, cerca de 50% a 60% dos neurônios DA já foram degenerados) captam a levodopa e as enzimas dos neurônios se encarrega de convertê-la em DA, armazena-la em vesículas e liberá-la para a fenda sináptica(espaço entre um neurônio e outro). Existem hipóteses alternativas, todas elas com caráter científico. Uma delas defende que a DA convertida a partir da levodopa do fármaco não fica estocada em vesículas, mas livre no citoplasma neuronal.

    Já mecanismo de ação da carbidopa consiste em inibir a ação da enzima dopa-descarboxilase, responsável por transformar a dopamina em noradrenalina (ou norepinefrina), para aumentar os níveis de DA nas vesículas para serem liberadas para a fenda sináptica.

    Referência:http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=1870



    sexta-feira, 3 de junho de 2016

    Superdosagem, Características Farmacológicas, Resultado e Eficácia

    SUPERDOSAGEM

    Devem ser empregadas medidas gerais de suporte, associadas a lavagem gástrica imediata. Soluções intravenosas devem ser dadas com cuidado e as vias aéreas mantidas adequadamente. Deve-se instituir monitorização eletrocardiográfica e observação cuidadosa quanto ao desenvolvimento de animais; se necessário devem ser dadas drogas antiarrítmicas apropriadas. Deve-se considerar a possibilidade do paciente ter tomado outros fármacos além da cardidopa + levodopa. Até o momento não foi relatado a experiência com diálise; portanto, seu valor na superdosagem é desconhecido. A pirodoxina não tem efeito na reversão das ações da cardidopa + levodopa. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.




    CARACTÉRISTICAS FARMACOLÓGICAS

    O medicamento é uma combinação de carbidopa, um aminoácido inibidor de descarboxiale, e a levodopa, um precursor metabólico da dopamina, para o tratamento da doença e da síndrome de Parkinson. A levodopa alivia os sintomas da doença de Parkinson através da descarboxilação para dopamina no cérebro. A cardidopa, que não cruza abarreira hemoliquória, inibe a descarboxilação extracerebral da levodopa, liberando mais levodopa, liberando mais levodopa para transporte ao cérebro e subsequente conversão em dopamina.                                
    O medicamento melhora a terapêutica global, em comparação com a levodopa, além de propiciar níveis plasmáticos eficazes de levodopa, que se prolongam por muito tempo em doses aproximadamente 80% inferiores às exigidas com o fármaco isolado.
    Enquanto o cloridato de pirodoxina (vitamina B6) acelera o metabolismo periférico da levodopa em dopamina, a cardidopa evita essa atividade.


    RESULTADOS DE EFICÁCIA

    Um grande estudo multicêntrico avaliou 618 pacientes com Doença de Parkinson que nunca fizeram uso de levodopa. Eles receberam tratamento com cardidopa + levodopa e foram acompanhados durante 5 anos. Os pacientes apresentaram grande melhora nas atividades de vida diária, demonstradas pelas escalas Unified Parkinson Disease Rating Scale (UPDRS) e Nottingham Healt Profile (NPH). O efeito colateral mais comum foi náusea, 20% dos pacientes, e houve pequena incidência de flutuações motoras e dicinesia.
    Um estudo duplo-cego comparado com os efeitos de Cardidopa e Levodopa combinados em um único comprimido com levodopa isoladamente foi realizado em 50 pacientes com doença de Parkinson. Após 6 meses, houve uma melhora estatisticamente significativa na pontuação total, rigidez e tremor nos pacientes randomizados para carbidopa / levodopa. Além disso 40% dos pacientes tratados com a cardidopa / levodopa mostraram uma melhora clinica evidente (com redução maior que 50% na sua pontuação total), mais expressiva do que a obtida com levodopa. Náuseas, vômitos, anorexia estiveram presentes em 56% dos pacientes com levodopa, mas em apenas 27% com cardidopa /levodopa.
    Avaliação após o acompanhamento por 7 anos de 127 pacientes parkinsonianos fazendo uso de levodopa isoladamente ou em associação com cardidopa mostrou que 60-65% deles continuaram a apresentar melhora após este período, embora em menor intensidade do que durante o primeiro e o segundo ano de terapia. Os autores concluem que, apesar da diminuição da eficácia da terapia com o tempo, o tratamento com levodopa isolada ou combinado com cardidopa contribui de forma significativa na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com Parkinson.

    Fonte de pesquisa: http://www.medicanet.com.br/bula/1168/cardidopa_e_levodopa.htm

    #Dúvidas sobre a utilização desses medicamentos

    Como funciona?
    - Os sintomas da Doença de Parkinson são decorrentes da falta de dopamina no sistema nervoso central. A dopamina é uma substancia que ajuda a comunicação entre as células. O tratamento da doença se baseia na reposição da dopamina, feita pela administração deste medicamento, que é a associação de duas substâncias: a levodopa, que é convertida posteriormente em dopamina, e a carbidopa, que inibe a metabolização da levodopa, liberando assim mais levodopa para transporte ao cérebro e subsequente conversão em dopamina.
    Assim, ao tomar esta medicação, administra-se um precursor da dopamina que se transforma em dopamina no cérebro, melhorando os sintomas provocados pela falta de dopamina, mecanismo esse responsável pela sintomatologia na doença de Parkinson.

    QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
    A carbidopa + levodopa é contraindicada para pacientes com histórico de hipersensibilidade à carbidopa e à levodopa ou a qualquer componente da formulação. Também está contraindicada para pacientes portadores de glaucoma, lesões de pele suspeitas de melanoma ou sem diagnóstico.
    Não se deve usar simultaneamente medicações inibidoras da monoaminoxidase-A e carbidopa + levodopa (exceto inibidores da MAO-B em doses baixas). Esses inibidores devem ser interrompidos pelo menos duas semanas antes de se iniciar o tratamento com este medicamento.
    Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes e a lactentes.

    O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
    Gravidez e lactação
    A paciente deve informar ao médico se estiver grávida, amamentando, ou pretendendo engravidar.
    Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término.
    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
    Interrupção do tratamento
    Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A interrupção abrupta pode produzir quadro semelhante à síndrome neuroléptica maligna, que se caracteriza por febre muito alta (acima de 40°), instabilidade autonômica (flutuações nas funções orgânicas controladas pelo sistema nervoso, tais como frequência cardíaca, pressão arterial, produção de suor, etc.), rigidez muscular acentuada e distúrbios psíquicos, com possíveis alterações laboratoriais, incluindo aumento de creatinofosfoquinase (CPK, enzima indicadora de dano muscular), e pode ser fatal.

    Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
    A levodopa tem sido associada com sonolência e episódios de sono de início repentino. Pessoas tratadas com levodopa e que apresentam sonolência e/ou episódios de sono de início repentino devem evitar dirigir veículos ou se comprometer em atividades nas quais a desatenção pode colocá-las ou outros em risco de ferimento grave ou morte (ex. operar máquinas) até que esses episódios recorrentes e sonolência sejam resolvidos.

    Interações medicamentosas: Pode ocorrer pressão baixa quando a carbidopa + levodopa for administrada a pacientes sob tratamento com alguns anti-hipertensivos. Há raros relatos de reações adversas, incluindo pressão alta e discinesia (movimentos involuntários), resultado do uso ao mesmo tempo de antidepressivos tricíclicos e carbidopa + levodopa. As fenotiazidas e butirofenonas podem reduzir os efeitos terapêuticos da levodopa. Além disso, os efeitos benéficos da levodopa na doença de Parkinson foram revertidos pela fenitoína e papaverina, em alguns relatos. Os pacientes que usam estas medicações junto com carbidopa + levodopa devem ser cuidadosamente monitorados quanto à perda de resposta terapêutica.

    Interações alimentares: A absorção deste medicamento pode ser prejudicada em alguns pacientes sob dieta rica em proteínas.

    Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
    Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

    ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
    Características físicas e organolépticas
    carbidopa + levodopa: é um comprimido azul, de formato circular, biconvexo e com vinco em um dos lados.
    Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.


    COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
    A dose diária ideal deve ser administrada individualmente, segundo as necessidades de cada paciente.

    Pacientes não recebendo levodopa
    Inicial: 1/2 comprimido de carbidopa + levodopa uma ou duas vezes ao dia.

    Ajuste: acrescente 1/2 comprimido de carbidopa + levodopa cada dia, ou em dias alternados, até ser atingida a dose ótima.

    Manutenção: um comprimido 3 a 4 vezes por dia. Se necessário, a posologia pode ser aumentada em 1/2 a 1 comprimido a cada dia, ou em dias alternados, até o máximo de 8 comprimidos por dia.
    É limitada a experiência com doses diárias superiores a 200 mg de carbidopa.

    Pacientes já recebendo levodopa
    A administração de levodopa deve ser interrompida pelo menos 12 horas antes de ser iniciado o tratamento com a associação carbidopa + levodopa (24 horas para os preparados de liberação lenta de levodopa). A posologia diária de carbidopa + levodopa escolhida deve ser a que proporciona 20% da posologia diária prévia de levodopa. A terapia deve ser individualizada e ajustada de acordo com a resposta terapêutica desejada.
    Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
    Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.


    O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
    Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar e retorne ao esquema de tratamento habitual. Entretanto, se estiver quase no horário da próxima dose, pule a dose que você esqueceu e tome a próxima dose no horário habitual. Não tome dose dobrada para compensar a que você esqueceu.
    Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

    QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
    Com o uso de carbidopa + levodopa podem ocorrer as seguintes reações adversas, que geralmente podem ser reduzidas pela diminuição da dose diária da medicação.

    Distúrbios nos sistemas sanguíneo e linfático: anemia hemolítica (hemoglobina insuficiente para manter oxigenação das células, decorrente de destruição de glóbulos vermelhos), leucopenia transitória (redução de glóbulos brancos do sangue) e trombocitopenia (redução das plaquetas, que são elementos do sangue importantes para a coagulação) têm sido relatados em casos raros.

    Distúrbios nutricionais e do metabolismo: anorexia (diminuição ou perda do apetite) foi relatada.

    Distúrbios psiquiátricos: depressão, agitação, ansiedade, insônia, alucinações, delírios e desorientação temporal podem ocorrer particularmente em pacientes idosos e em pacientes com antecedentes psiquiátricos.

    Distúrbios do sistema nervoso: movimentos involuntários, contrações musculares, episódios de congelamento da marcha, deterioração de final da dose e efeito “liga- desliga” (fenômeno on-off). Sonolência excessiva durante o dia e episódios de sono de início repentino são eventos raros.

    Distúrbios cardíacos: arritmias cardíacas (alteração do ritmo do batimento cardíaco) podem ocorrer ocasionalmente.

    Distúrbios vasculares: hipotensão ortostática (queda de pressão sanguínea ao se levantar) pode ocorrer ocasionalmente.

    Distúrbios gastrointestinais: náusea, vômito e diarreia.

    Distúrbios do tecido subcutâneo e da pele: reações alérgicas como coceira, erupção cutânea e rubor (vermelhidão) podem ocorrer em casos raros.

    Exames laboratoriais: aumento temporário de transaminases e fosfatase alcalina (indicadores de acometimento do fígado) pode ocorrer. Aumento de gamaglutamiltransferase (outro indicador de acometimento do fígado) e dos níveis sanguíneos de ureia (indicador de acometimento dos rins) foram observados.
    Pode ocorrer alteração da cor da urina, passando, em geral, a avermelhada e mais escura, após um tempo em repouso.


    Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

    O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
    Os sinais e sintomas de superdose são similares aos efeitos adversos da Carbidopa+Levodopa em doses terapêuticas, mas é provável que sejam mais graves. Superdose pode levar a efeitos adversos cardiovasculares (como arritmia cardíaca - alteração da frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos), alterações de comportamento como confusão e insônia, efeitos gastrointestinais como enjoo e vômitos e movimentos involuntários anormais.
    Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

    Discinesia: Um dos sinais da doença de Parkinson




    Saiba Mais!
    Existe no País a Associação Brasil Parkinson Fundada em 10 de dezembro de 1985.
    Quem são?
    Constituída por iniciativa de Dona Marylandes Grossmann, ela própria parkinsoniana aos 43 anos de idade. Consultou uma entidade americana sobre como criar uma associação similar no Brasil e firme em seu propósito, a ABP foi constituída em dezembro de 1985, pioneira na América Latina.
    Atividades da Associação Brasil Parkinson
    A ABP atende exclusivamente pessoas portadoras da Doença de Parkinson para atividades orientadas por profissionais das áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, avaliação odontológica, psicologia, nutrição, educação física, massoterapia, dança sênior, coral, brinquedoteca e grupo de apoio psicológico ao cuidador.
    Na especialidade de fisioterapia, indispensável aos pacientes, os atendimentos são diários, individualmente ou em grupo. Também são oferecidas atividades de oficina de artes como pintura, artesanato e origami, que são especialmente voltadas para melhorar a coordenação motora do parkinsoniano.
    A ABP promove palestras periódicas, reuniões, eventos comemorativos e sociais. Edita informativos, manuais de orientação e a Revista Beija-flor. Através de convênios com universidades, a fisiterapia e a fonoaudiologia oferecem estágios e cursos especializados em todos os níveis da formação acadêmica.
    Tem como Missão:
     Congregar pessoas portadoras da Doença de Parkinson além de promover sua a integração e promoção social. 
     Divulgar e sensibilizar a opinião pública e os meios de comunicação sobre a Doença de parkinson e seus sintomas.
     Colaborar com órgãos públicos e privados dedicados à saúde pública para o desenvolvimento da pesquisa e estudo da doença.
    • Desenvolver a formação e criação de grupos de apoio
    .
    • Elaborar publicações de caráter informativo.

    Sede social e Centro de Convivência
    Você está convidado a conhecer as diversas dependências da ABP. São 800 metros quadrados de área construída que abrigam salão para eventos, auditório, salas para seções de fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição. 

    Endereço
    Sede Social: Av. Bosque da Saúde, 1155, São Paulo - SP, CEP: 04142-092.
    Telefone: (011) 2578-8177.

    Obs: Todas as informações foram retirados do próprio site da Associação. Segue abaixo respectivamente o link do site e blog para maiores informações.